sábado, 25 de julho de 2009
valores inabitáveis
E a minha alma continua inabitada
Quanto vale um sorriso?
Assim como um doce
sempre acaba mo final
o amor de um homem pode ser imortal
Esperando que um dia nela habite
a luz do sol que em teus olhos refletiu
e no meu ser a razão se abriu
é como se falassem de dois seres
que abrigam toda fúria de um ser inabitável
mas com sede do outro
e ali ao lado um do outro
eu vejo que perceberam o troco
Se perdem na irrelevante
questão do ser ou não ser
inabitávelmente devo dizer
O pedaço da maça envenenada
caído no encanto da amada
não necessariamente comigo
mas relativamente contigo
que irrevogavelmente se leva consigo
a voz doce e aveludada
que nela confrontada
pela falta de razão
cheia de emoção
O que é certo, o que é errado
definido em status
se por ventura precisar
o errado irá calar
Eu te amo banalizado por falas sem sentimentos
flutuam na cadeia de ventos
O ódio comum entre o homem
que a guerra consome
Aprendendo a inteligência padrão
mas irrelevando o sentimento
em um mundo onde tudo tem valor
quanto vale o amor?
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