sábado, 21 de maio de 2011

Desvaneios

Saudades dos dias nostálgicos de veraneios
A brisa leve que se acomodava em meus ombros
O doce cantar do vento entre os espaços não ocupados
O sol querendo ser grande, o grande notável

Veraneios que me acolheram em seus braços
ondas de felicidade causando inundações no espírito
Versos elaborados pelo caminho
Tropeço pelo caminho, versos atropelados pelo destino

Braços dos dias de extrema falta
Falta que em meu coração se acomoda
Doce sorrisos num espaço perdido do tempo
E o Sol querendo ser grande.
E foi o calor dos corpos o culpado por tamanho desvaneio
Ondas sonoras de olhos que me diziam tudo
Caminhos feito sob versos
Caminho tropeçado,
destino atropelando tudo.
Sinto o hoje penetrando nos poros da minha pele, se acomodando dentro de mim, me fazendo grande, grande notável. Foi o calor desse sol e dessa tarde de sábado o culpado. Volto ao ponto inicial, a raiz como forma de origem, viemos sem nada, voltemos sem nada, a alma me faz o que nenhum ser inanimado me faz... tão eu.

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