sábado, 17 de dezembro de 2011

E ninguém sabe

Devo escrever algumas coisas antes, não tudo mas alguns versinhos que machucam...

Estão me cansando,
me desgastando.
Minhas costas doem, meu nariz está sangrando e a enxaqueca está mais forte do que nunca,
estou mole e indisposta e preciso injetar vida no meu corpo
talvez isso seja o medo se manifestando, ou apenas o calor excessivo.

Estou dizendo um até logo para tudo isso,
talvez eu fique por lá mesmo, me descobrindo
a vida é muito mais que só isso que ela nos oferece.
Na mochila já estão minha dúvidas e inquietações, dentro de mim muito medo
Mas é isso, a partir de alguns dias estarei me jogando no desconhecido
e essa vida será passada, estou entrando nas profundezas e na parte intocada da minha vida, vou cutucar todas essas feridas e observar como o tempo se torna medicinal.
Estou fazendo o favor de não me importar com coisas que julgam importante, não quero mais saber de nada disso
Daqui uns dias será só eu e o mundo desconhecido.
Sem despedidas, meu coração bate forte de medo
sem despedidas boa parte de mim já foi e alguns perceberam,
agora falta a metade eu.
Na pior das hipóteses quero que me soprem no ar,
vou me proliferar e experimentar a liberdade,
Todos vão me respirar e me absorver,
vou estar em todos vocês, aí sim poderei dar a atenção de vida a todos sem que a ausência dessa me faça perder o homem da minha vida.
Cuidem-se, em algum lugar estarei fazendo o mesmo.

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