domingo, 19 de agosto de 2012

Pro que eu chamo de... estreito.

Queria escrever o contido
um poema ou poesia contida
que fizesse sentido
ou só falasse da vida
que fica espremidinha
acanhada e pequenininha

Mas as palavras não parecem à altura
de algo tão grande
Imagina, se nem meu coração pode conter o mundo dentro dele
quem dirá as palavras.

Mas será que tem uma resposta 'praquilo' que a gente não diz ?
Talvez o corpo me entenda,
ou me traia
Mas se for isso mesmo então
o que me une e me trai está em mim?

Ah, mas tem seus olhos
eles falam com seu coração,
vai saber o que ele diz...
Sua pele, acho que posso confiar no calor da sua pele,
se ela me trair tudo bem, desde que seja quente nos dias de frio
e fresca nos dias mais escaldantes.

Mas se pra Kilo tem grama
então pra cada um cabe uma interpretação
do meu contido, do meu pequenininho, espremidinho.

Não sejam exigentes comigo, permitam-me escrever como quiser
Deixa que eu o faça,
e se não fizer, não era pra ser.

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