segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Drogas modernas

Tem alguma coisa nessas tardes desvairadas que passam com a sensação de dia perdido
Dá pra ler nas redes as mesmas coisas de sempre,
há aqueles que se mostram céticos de tudo, não gostam de nada e sempre estão criticando, não gastam tempo falando de si mas usando outros para se mostrar.
Há aqueles que apelam para ser mais que um em um milhão.
Não sei quem eu sou nisso tudo mas
eu sinto uma preguiça de tudo isso, do de sempre.
Num espírito colérico eu vou enojando e silenciando no miudinho, pequenininho
e embebida de tolerância eu acho graça nos comportamentos.
Tá em alta dar nome pra tudo, pra estilo, jeito, comportamento e sei lá,
não me interessa, tenho preguiça.
Confesso que eu sou várias pessoas,
Me despedaço pra depois me recolher e nenhum dia fica igual o outro.
É de lua, de bipolaridade, de sei lá.
Mas se você quiser posso me apresentar.
Sou Ingrid, Renata, Maria, vento, sol, terra, colchão, chão e céu.
Sou isso hoje, amanhã sei lá o que.
Capaz de sentir o vento, imagine então o máximo que a pele pode sentir.

Ontem eu vi um balão,
e o mundo nem sabe disso
Mas se ele soubesse talvez iria compartilhar e curtir
mas só isso.
Ninguém além dos que estavam naquela noite poderá partilhar da minha emoção ao ver o tal balão em noite de lua cheia, céu azul e boas estrelas.

De todos os silêncios eu prefiro o da estrada,
com uma respiração quente nos meus ombros e um calor de outra pele,
isso me acolhe na vida.

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