terça-feira, 17 de abril de 2012

Des(banc)ando

A partir de agora vou pisar e esmagar as suas citações
sabe, hoje acordei meio mortiça, vou bancar a má.
Alguns venenos precisam ser injetados,
não temos uma seringa, então peço licença poética para desnudar algumas palavras.
Vou arrancar-lhes a toalha e puxar sua pele até ver sua carne e osso.
Feito isso vou fervê-las e impregnar o ar.
A partir de agora entrará numa superfície degradadora e doentia,
tampe os ouvidos, é temporal mas é profano.
Cuidado, bibelô!
Você é peça frágil do enfeite e
Há cacos de vidro e um campo minado cheio de alfinetadas por de baixo de seus pés.

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